No dia do gerontólogo, trouxemos exemplos de como um dos compostos da cannabis pode ajudar em algumas patologias como dores e doenças neurológicas decorrentes do envelhecimento
Por Sechat
Marcando a formação da primeira turma de gerontólogos, ou geriatras, médicos responsáveis por cuidar da saúde dos idosos, hoje, 24 de março, é celebrado o trabalho desses profissionais. Assim, na busca em desmistificar alguns preconceitos criados em torno da cannabis, trouxemos alguns exemplos de como o CBD, composto presente na planta, pode auxiliar especialistas desse setor.
Mas afinal, o CBD realmente é seguro para os idosos?
Não é de hoje que diversos estudos e pesquisas apontam para os derivados da cannabis como sendo uma ótima alternativa no tratamento de muitas patologias, inclusive aquelas que possuem algum tipo de relação com o avanço da idade, como o Alzheimer, que piora de acordo com o envelhecimento das células cerebrais.
Dessa maneira, adicionar o CBD à rotina diária de tratamento de pacientes mais velhos é a decisão mais sábia que alguém pode tomar. Se tratando de um componente 100% natural e que não causa efeitos psicoativos, diferente do THC por exemplo – que apesar disso, também é bastante eficiente contra outros tipos de doença – o canabidiol não tem praticamente nenhum efeito colateral, o que torna o composto totalmente seguro.
Quais os benefícios?
Um estudo realizado pela Escola de Medicina da Universidade de San Diego, na Califórnia, e publicado na Journal of the American Geriatrics Society, mostra que algumas condições mais comuns em idosos, como o insônia, dores crônicas e problemas neurológicos como Parkinson e o Alzheimer, estão sendo tratadas cada vez mais com o CBD, que possui propriedades anti-inflamatórias e ansiolítica.
Segundo a pesquisa, dos 568 pacientes idosos entrevistados, 15% relataram utilizar a substância para fins medicinais e, 61%, começou a utilizar após os 60 anos. Isso indica que pacientes na terceira idade, vem buscando cada vez mais alternativas fitoterápicas para seus problemas mais comuns.
“Dor, ansiedade e insônia, foram os principais motivos relatados por esses pacientes para justificar o uso do CBD. A cannabis ajudou a resolver esses problemas, especialmente com insônia e dor em praticamente todos os casos”, disse Christopher Kamann, um dos autores do estudo e professor assistente na Divisão de Geriatria e Gerontologia do Departamento de Medicina da Universidade de San Diego.
Em outras patologias comuns em pacientes idosos como osteoporose, doenças intestinais e problemas cardíacos, também foi observado melhoras.
Assim, uma vez incluído como alternativa medicamentosa na rotina desses pacientes, é muito pouco provável que os mesmos deixem de consumir o CBD, dado os bons resultados apresentados por ele no tratamento dessas doenças. Além disso, é importante destacar que não precisamos ficar doentes nem esperar o tempo chegar para começar o tratamento. Atualmente, já é possível notar que pacientes que começam sua terapia canabinoide antecipadamente, apresentam os melhores resultados no quesito saúde no futuro.
Por isso, para todos os profissionais geriatras, não deixem de apresentar esse caminho para seus pacientes, para que viver mais, possa significar viver melhor!
Publicação Original: https://www.sechat.com.br/cbd-na-terceira-idade-conheca-os-beneficios-dessa-alternativa-fitoterapica/